O primeiro evento da Praça Ulysses Guimarães, no bairro Jardim 25 de Agosto, em Duque de Caxias, ocorreu nesta última sexta-feira, 01, com direito a exposições de artes plásticas e visuais e muita música com DJ Wallace Luz e Trio.BXD.EXP.

A ocupação cultural foi organizada pela Exposição Autônoma Temporária (EAT), coordenada pelo artista Raoní Redni com apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SMTC).

“Uma praça, por exemplo, é feita para você trocar experiências, trocar ideias, e nada melhor que você estar com uma ocupação artística, musical e acrescentando com o espaço, na cidade, como sociedade. Eu espero que não só Caxias, como um todo, que a gente possa estar de volta fazendo as coisas que a gente gosta de fazer”, comentou Raoní.

A praça Ulysses Guimarães foi inaugurada no dia 10 de junho de 2022, e sua construção foi realizada no coração da Cidade de Duque de Caxias, no terreno que antes era ocupado pela antiga delegacia 59DP. O espaço que era visto como o símbolo de um presídio, agora está se transformando como mais um polo cultural importante para o município.

“É um lugar que eu sempre quis expor, no Centro de Duque de Caxias e agora com a oportunidade de expor em um lugar onde antes era uma delegacia, um lugar com uma energia completamente diferente, ocupar com arte. Espero ter mais espaços e momentos como este aqui no Centro de Duque de Caxias, ainda mais sendo caxiense, com muito orgulho”, disse Lucas Finonho, um dos artistas participantes do evento cultural na praça.

A exposição coletiva teve nomes como Raoní Redni, Lucas Finonho, Breu, Nicole Peixoto, Cristiano Ludgerio, além da fotógrafa Myllena Araújo, que falou da importância da ação cultural para a cidade:“Eu acho fundamental, e acho importantíssimo ter esse tipo de ação cada vez mais dentro da cidade. Porque a arte é transformadora, quando a gente ocupa a cidade, quando a gente ocupa as praças públicas, quando a gente ocupa os espaços públicos com arte, a gente está trazendo e aproximando o público para um outro olhar, para uma outra perspectiva. Tanto para a cidade quanto para a própria praça. Então a gente consegue aproximar as pessoas, trazer o público para perto, trazer pessoas que por vezes não tem tanto acesso a museus, a centros de exposições, espaços expositivos que são mais distantes da nossa realidade. Então a gente consegue aproximar diversos públicos para conseguir trazer diferentes pessoas, diferentes olhares, para entender um pouco mais o nosso trabalho. Acho que a partir disso que a minha arte também trabalha, a partir disso que a minha arte também existe”.
Perguntada sobre o que esperar da Praça dali em diante, a fotógrafa Myllena Araújo completou: “Eu espero muita arte, muita fotografia, que a gente possa ocupar com mais fotografias, com mais arte e vida longa a praça. Que a gente possa estar transformando ela, e fazendo dela um grande museu a céu aberto”.
O evento vai ocorrer de quinze em quinze dias com apoio da Prefeitura de Duque de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.




