A votação para eleger o melhor petisco do concurso nacional “Comida Di Buteco” terminou ontem, 08, e a cidade de Duque de Caxias está representada pelos bares: Edinho do Caranguejo, com o petisco Meu Primo Siri; Boteco do Teixeira, com o prato Teixeira Apelou; Cevina, com Espírito de Porco; e Pasta da Nonna, com Virando a Laje.

A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SMCT) foi visitar cada um deles para saber um pouco mais sobre a história de cada petisco.

(Foto: Gabi Pereira / SMCT DC)

Douglas Flauzino, proprietário do bar Edinho do Caranguejo, falou sobre a escolha do prato Meu Primo Siri: “Este ano nós escolhemos o siri como ingrediente e prato principal até para casar com a identidade da casa. O pessoal sempre brincava: “ah porque não consegue fazer nada com o caranguejo”, mas o caranguejo, hoje em dia, é muito difícil de conseguir. Ainda mais pela quantidade que o evento exige. Então fizemos um prato com siri e caiu muito bem. É um caldinho bem reforçado e um siri por cima para degustar, bem temperado”.

(Foto: Gabi Pereira / SMCT DC)

Já Alessando Teixeira, administrador do boteco que leva o seu sobrenome, contou a história por trás do nome Teixeira Apelou: “A gente brinca que não tem caô, pra ganhar o seu 10 o Teixeira apelou. Por quê? Porque os dois primeiros anos a gente trabalhou com o bacalhau e deram pódio. E como no último, a gente ficou em 10ª, embora, uma excelente posição que é o top 10, nós queremos estar sempre entre os cinco campeões. Voltamos com o bacalhau que é a nossa referência, referência portuguesa. Este ano é um creme de bacalhau gratinado, ele serve com crostini de parmesão. Crostini é uma massa branca, uma pizza bem fininha, só que feito com parmesão. Temperamos o azeite, que foi um sucesso durante o concurso até agora, com bacon, alho e ervas finas. Deixamos esse azeite marinando no garrafão e servimos depois de uma semana. Para dar um tempero todo especial no final”, contou Alessandro.

(Foto: Gabi Pereira / SMCT DC)

André Konze, do Cevina, falou sobre a composição do prato: “O Espírito de Porco são três casquinhas crocantes recheados com alho poró, queijo gratinado, copa lombo desfiado e o crispy de aipim, acompanhado de geleia de abacaxi com pimenta. O prato veio pela junção de informações, uma delas é a questão do churrasco, nós somos amantes do churrasco. Então, nós pegamos o copa lombo, colocamos ele no bafo por seis horas para desfiar e ficar aquele saborzinho de churrasco, e depois juntamos com a crocancia da casquinha e do crispy de aipim, que ficou uma delícia”.

(Foto: Gabi Pereira / SMCT DC)

Para os irmãos Gian Paulo e João Bosco, do Pasta da Nonna, o petisco que leva o mocotó como principal ingrediente carrega uma lembrança familiar: “O Virando a Laje surgiu com uma ideia minha e do meu irmão João. Queríamos trazer o mocotó para o boteco. Conseguimos transformar o mocotó em bolinho, no qual a gente propiciou o Virando a Laje. Antigamente, quando virava a laje, no final fazia uma comida pesada. E em casa, o meu pai chamou o pessoal e fez o mocotó. Nessa, a gente lembrou dele, porque isso aqui começou através do meu pai, João Bosco, desde 2005. Colocamos o bolinho de mocotó que não tem no Brasil ainda, e o prato foi inspirado no meu pai, uma homenagem a ele”.

Ao todo são 730 bares participantes no Brasil. As pessoas que votaram tiveram que avaliar o atendimento, a higiene e a temperatura da bebida, além do sabor do petisco.

Comida Di Buteco surgiu em 2000 com o objetivo de resgatar os botecos autênticos, mas o Rio de Janeiro entrou somente em 2008.

Aos botecos de Duque de Caxias vai a nossa torcida para levar mais um troféu a nossa cidade!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *